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Comentário Temático Modulo I

Olá
Concordo com esta linha de intervenção, a escola é um dos espaços da sociedade onde todos os alunos devem poder usufruir, no entanto colocam-se questões muito polémicas como a forma de transição e as condições que não foram dadas às escolas. Foi o que senti quando tive a feliz oportunidade de abrir uma unidade de apoio à multideficiência, foram 4 anos de muita luta para podermos ter condições mínimas, dadas as necessidades não só escolares mas também de saúde. Ainda assim penso que foi muito importante esta inclusão, sim eu falo em inclusão na minha experiência, mas para isso existiram muitos esforços de todas as pessoas envolventes. Concordo com a colega Fátima quando refere a importância desta inclusão para as crianças sem NEE pois elas aprendem a ser mais tolerantes, amigas, compreensivas e acima de tudo aprendem que todos têm o direito de ir à escola assim como todos têm o direito de usufruir da comunidade, estes alunos sabem lidar com as pessoas com NEE de uma forma que nós não sabemos, pela simples razão de os teres "escondido" dos olhos da sociedade....Esta experiência positiva passou-se no 1º ciclo, ao transitarmos para o 2º ciclo a panorâmica mudou um pouco, penso que a rotina deste nível de ensino aliada ao desenvolvimento cognitivo dos seus pares faz aparecer aqui uma nova barreira, a minha experiência diz-me que são 2 fases completamente distintas e nesta segunda a inclusão é um pouco mais difícil de se conseguir..

Olá Isabel
Concordo com estas limitações por parte dos professores, também sou da opinião que o panorama do ensino em geral não facilita em nada a tarefa dos professores e muito menos as aprendizagens dos alunos, esta mudança constante é como um vulcão em ebulição para o ensino dito normal, quando a isso acresce o facto de termos de dar resposta a ensinos diferenciados o cenário piora um pouco mais....Estas são as limitações e para mim condicionantes da dificuldade de uma boa inclusão, e apesar de ser a favor da inclusão e de ter tido uma experiência positiva como referi noutro post, também senti que poderíamos ter posto em causa todo o trabalho por estes fatores de contratações, exigências de avaliação de docentes, mudanças ou falta de pessoal auxiliar....No entanto penso que nunca podemos desistir mas sim consciencializar as nossas instâncias superiores e fazer o que está ao nosso alcance pelos alunos que temos a cada ano...como todos sabemos não é nada fácil de o fazer ..

Comentário Temático Modulo II

Boa noite

A minha experiência tem sido com alunos com multideficiência, infelizmente iniciei a caminhada com poucos apoios e partilhas, fico muito satisfeita por estar a participar neste curso que me permite conhecer e explorar novas ferramentas. Tal como a maioria dos participantes referiu as tecnologias são sem dúvida uma necessidade das pessoas portadoras de deficiência, permitindo a tão falada equidade educativa pois tende para apoiar os alunosem áreas específicas. Dos recursos utilizados posso dizer que me permitiram acima de tudo abrir caminhos à comunicação com alunos que não utilizam a fala para o fazer.Na minha experiência há também um grave comprometimento cognitivo e limitações motoras, não posso ainda dizer que consegui utilizar as tecnologias no seu máximo potencial, mas posso dizer que as tecnologias utilizadas permitiram-nos comunicar, criar momentos de prazer, de aprendizagem e acima de tudo foram "andaimes" na interação entre os restantes alunos da escola. Sinto necessidade de formações/oficinas de formação presenciais de ferramentas específicas que permitam o crescimento conjunto com outros docentes.

Comentário Temático Modulo III

Boa tarde

Apesar de muitas investigações que mostram a importância das inteligências múltiplas e da inteligência emocional ao em vez do QI o nosso sistema de ensino baseia-se numa politica de sucesso de confrontação de conhecimentos. Os currículos e os tempos exigidos remetem para um ensino diretivo, no qual os alunos com capacidades de aprendizagem atingem níveis de sucesso, já os alunos com necessidades educativas especiais revelam dificuldades. Assim o nosso papel de professores de educação especial reveste-se de maior importância possibilitando estratégias diferenciadas com recurso a ferramentas apelativas que possibilitem o desenvolvimento das inteligências múltiplas para a promoção da aprendizagem.Um ensino que potencie as inteligências múltiplas vai mais além do que a preparação para os estudos superiores, aspira acima de tudo a preparação para a vida... 
Penso que também é importante referir alguns cuidados a ter nesta introdução de ferramentas web na educação, pois os alunos com NEE por si só já apresentam uma carga cognitiva interna devendo os professores selecionar e preparar recursos que sejam realmente auxiliares no processo reduzindo a carga cognitiva externa como preconiza por John Sweller. Também é importante conhecer os princípios da teoria da aprendizagem multimédia de Mayer que nos ajudam a selecionar ou a criar recursos de qualidade no apoio ao processo de ensino e aprendizagem.

Após realização do questionário VARK constatei que o meu estilo de aprendizagem é multimodal com os resultados

V-7

A-9

R-5

K-8

 

Com uma breve reflexão rapidamente me enquadro e concordo com esta descrição quer no ato de aprender quer no ato de ensinar, pois planifico a minha intervenção com base nesta nesta decrição.

Comentário Temático Modulo IV

Boa tarde
Para a realização da tarefa deste módulo selecionei o trabalho da colega Liliana Paiva,no seguinte link http://www.webquestfacil.com.br/webquest.php?pg=introducao&wq=9245

Considero que o que nos é pedido consiste numa análise crítica relativamente às questões de acessíbilidade e funcionalidade das propostas de trabalhos e não quanto ao conteúdo dos mesmos, até porque não conhecemos os alunos e o programa curricular a que se destina a atividade.

Nesta atividade considero que apesar do tamanho de letra estar pequeno está espaçado e permite uma boa visualização e leitura desde que aumento o zoom, o fundo branco também ajuda. O tipo de letra foi bem escolhido pois não tem serifas, e as mensagens são curtas e diretas.
A estruturação do trabalho está dividida e permite uma evolução progressiva e acompanhada por parte do aluno seguindo cada etapa sequencialmente, para apoiar o processo tem ainda hiperligações de apoio. Poderia ter incluído duas formas de acesso à informação, apenas é apresentada a escrita.
Aponto apenas para o separador da avaliação que deveria estar direcionado para a avaliação que o aluno faz ao seu processo de aprendizagem e não à avaliação do aluno por parte do professor. A ferramenta web por si já incorporava uma sugestão de avaliação que não foi utilizada.
Gostei de aceder a esta atividade,é simples e esteticamente agradável aparentemente exequível pelos alunos. Parabéns

Olá

Na pesquisa do conceito de Recursos Educativos Abertos (REA) e  Recurso Educativo Digital (RED) diria, de uma forma suscinta que, um RED tem a particularidade de simultâneamente, ser um recurso, ser digital e ter finalidades educativas. Ramos et al (s/d) definem RED da seguinte forma:

“um recurso digital de interesse para educação e formação é um objecto ou serviço a que se acede através da Internet, que contém intrínsecamente uma clara finalidade educativa, se enquadra nas necessidades do sistema educativo português, tem identidade e autonomia relativamente a outros objectos e satisfaz padrões de qualidade, de acordo com os critérios de avaliação definidos no âmbito do projeto SACAUSEF” (p.81).   

O potencial dos RED tem sido defendido pela crescente adesão e entusiasmo das crianças pelas tecnologias, aleado à possibilidade de os adaptar à especificidade de cada aluno, personalizando as aprendizagens. Afiguram-se como ferramentas que se adequam às necessidades de todos os alunos, com a vantagem de se poder desenvolver RED inclusivos adaptados às necessidades específicas dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE). Os RED permitem estratégias diversificadas e diferenciadas possibilitando o acesso, utilização e desenvolvimento das aprendizagens efetivas. Um RED apresenta maior vantagem sempre que apresentado como um REA, o termo “software free” ou “software livre”, é uma expressão formalizada pela primeira vez por Richard Stallman, na sequência do início do Projeto GNU, e seguidamente da Free Software Foundation como braço legal desse Projeto. Segundo Tuomi (2006) a essência do Software livre nasceu com Stallman, na altura estudante universitário, que defendia a liberdade de utilização dos recursos informáticos. Acreditava na utilização socialmente útil do software com liberdade para executar, copiar, distribuir, estudar, modificar, aperfeiçoar e republicar.

 

 

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Ramos, J. L., Duarte, V. D., Carvalho, J. M., Ferreira, F. M., & Maio, V. M. (s/d). Modelos e Práticas de Avaliação de Recursos Educativos. In Cadernos SACAUSEF II, Avaliação de Locais Virtuais de Conteúdo Educativo (pp. 79-87). Lisboa: Ministério da Educação  e Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.

Tuomi, I. (2006). Open educational resource: What they are and why do they matter. Report prepared to OCDE. Retirado de http://www.meaningprocessing.com/personalPages/tuomi/articles/OpenEducationalResources_OECDreport.pdf.

 

Reflexão Final

Após terminar esta formação em sistema de e-learning, a primeira formação que faço com esta metodologia de intervenção sinto que faltou algo...a parte relacional. Trabalhei em grupo com colegas que não conhecia e neste pequeno grupo senti que foram criadas relações afetivas online, no entanto o mesmo não o posso dizer com os restantes colegas. Acredito que este será um método de formação no futuro, mas considero que não é o mais indicado para o meu perfil, já as formações em regime b-learning estão mais de acordo comigo, pois temos também momentos de socialização presencial que no meu ponto de vista vão fortalecer e fomentar o trabalho online. As grandes vantagens da formação online são, como todos nós pudemos constatar, a organização pessoal de cada um, desta forma foi-me possível dar resposta às exigências profissionais e familiares em simultâneo com a formação. Este tipo de formação exige da parte do formando uma carga horária muito maior pois decorre muito de uma exploração tentativa erro, e apesar de considerar como adquirida alguma destreza tecnológica, a carga horária que despendi foi muito superior ao que inicialmente tinha previsto.

Quanto à temática considero de grande pertinência pois o acesso à Web 2.0 abre inúmeras oportunidades de conhecimento, exploração e partilha de recursos. As novas formas de aprender tornam-se mais atrativas, interativas e acessíveis a alunos, pais e professores.

“O papel tradicional da tecnologia como professor deve dar lugar à tecnologia como parceira no processo educativo” Jonassen (2007). Algumas das ferramentas exploradas são uma grande mais valia para alunos com NEE, atrevo-me a dizer que mais do que parceiras são extensões do aluno, na medida em que algumas delas são indispensáveis à comunicação e outras ao apoio no processo de compreensão e/ou conhecimento do mundo que lhes é barrado por inúmeras questões inerentes à deficiência ou doença. Os professores têm um papel disseminador da tecnologia ao serviço do desenvolvimento e bem estar dos alunos com deficiência, neste sentido faço uma avaliação positivida da minha aprendizagem no decorrer do curso. Formações como esta devem ser desenvolvidas em maior número, penso que também seria pertinente formações de exploração de algumas ferramentas específicas pois ao partilharmos as nossas dúvidas podemos estar a abrir caminhos aos colegas, senti falta de exploração mais profunda de algumas ferramentas, o que não invalida o meu apreço e valorização pela formação decorrida.

 

Obrigada por proporcionarem esta jornada de forma orientada.

 

 

 

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Jonassen, D. H. (2007). Computadores, ferramentas cognitivas. Porto: Porto editora.

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